Recentemente publiquei um texto sobre o uso exagerado de coisas feitas com E.V.A. nas salas de aulas da educação infantil.
Este texto repercutiu muito bem em meu perfil pessoal no Facebook e também na página do Arte da Criança.
Reproduzo o texto aqui para quem interessar…
Mas curiosamente o texto não foi aprovado em alguns grupos de educadores na mesma rede do Facebook…
Como é difícil sair da zona de conforto e refletir sobre a prática com os pequenos não? Ainda mais quando tem EGO e comércio por traz… “Da força da grana que ergue e destrói coisas belas” (C. Veloso)
Segue o texto:
Existem processos acontecendo com pouca reflexão por parte de educadores infantis que encontro por aí.. e que vejo nas redes sociais…
É preciso mais terra, grama, folhas de verdade, de várias texturas, cores e cheiros diferentes.. tinta natural, massinha natural, pincel de folhas.. precisamos de olhos nos olhos, não precisamos dos infinitos recortes e coles de E.V.A. Menos plástico, mais amor.. Não faz sentido… Não tem porque representarmos a vida em pedaços de E.V.A recortados.. a vida está pulsando em outras esferas, e as crianças precisam deste outro pulsar…. se mudarmos elas abraçam, transformam, mudam, nos guiarão ainda mais do que já nos guiam, pois as crianças são a mudança que precisamos.. basta iniciarmos a partilha…
Pode parecer exagero, e via Facebook eu não tenho como contextualizar melhor.. mas o E.V.A exagerado e constante é um dos representantes do jeito “emburrecedor” de tratar os pequenos. É preciso se incomodar e buscar equilíbrio nas ações.. é o que penso…. mas não sou só eu que penso assim.. grandes nomes da educação infantil estão a mil anos luz à frente da prática recorrente em grande parte das escolas de educação infantil…. sigamos… nos ajudando a mudar…. beijo
SHAUAN BENCKS